A LINGUAGEM NO ENSINO DE FILOSOFIA POR MEIO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

A cada dia eu me convenço cada vez mais que é necessário analisar as relações que o ser humano estabelece com a máquina, ou melhor, com as Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs, seus usos e características como inovação em educação. Outro ponto relevante é a linguagem praticada em sala de aula, esta funcionando com o fim de transformar, ampliar ou reduzir a construção do conhecimento. Como objetivos específicos dessa reflexão, delimitam-se o ato de discorrer sobre o ensino em sala de aula, descrever o recorte teórico acerca das tecnologias abordadas e apontar para o ser humano em realce e seu lugar social.

Diante disso, toma-se por base o trabalho do professor de educação da Stanford University, Larry Cuban (1986), bem como Pierre Lévy (1997) acerca do conceito de cibercultura. É fato que as novas abordagens de comunicação atravessam a didática no ensino de conteúdo diverso. No tocante ao ensino de Filosofia no ensino superior as tecnologias se prestam como suporte, meio e usos. Desde 1920, explica Larry Cuban (1986), ocorre o uso da tecnologia na sala de aula norte americana. O professor considerou tecnologia o rádio, filme, televisão e. na década de 1980, o computador, em escolas norte-americanas.

Interessante é constatar que o uso de artefatos na escola apresentava um histórico de insucessos, caracterizado por ciclos de fases fadadas à obsolescência da tecnologia, que tem ciclos e avanços em pequeno espaço de tempo, haja vista a dependência de políticas públicas que favoreçam instrumentos necessários para a inserção desta em sala de aula. No entanto, atualmente é basicamente impensável escolas sem acesso aos mais diversos meios tecnológicos.

Quanto à didática por meio das TICs, é possível encontrar uma gama de realidades que chegam à extremos consideráveis, enquanto há algumas instituições equipadas com notebooks, internet, data show e lousa digital, há outras que no máximo há data show, muitos casos, um para ser dividido por todos os docentes.

Independentemente da realidade do ensino, pode-se afirmar que o avanço tecnológico favorece e agiliza o contato com a informação, podendo, se bem explorada, favorecer a construção de conhecimentos. O exemplo mais recente é a teoria do ensino híbrido, que defende a ideia de que o uso de computadores conectados à Internet em sala de aula propicia o ensino/aprendizagem em uma dinâmica intercambiável.

Contudo, apenas as tecnologias não são suficientes para que se cumpram o objetivo de ampliar a conexão com os alunos e potencializar o aprendizado. O estudante aprende na escola conectado ao mundo de informações na rede mundial de computadores. É possível o uso de recurso que auxiliam o professor elaborar estratégias que atendam às necessidades de cada estudante, potencializando o aprendizado e tendo a tecnologia como aliada no ensino em sala de aula tradicional do ensino de Filosofia, porque, atualmente, a internet está em todo lugar e é urgente que esta esteja presente e seja explorada no processo de ensino/aprendizagem, haja vista que a tecnologia é facilitadora  para o acesso a informação, cabe ao docente tornar isso base para a formação de cada estudante, faz-se isso por meio do controle do tempo e do ritmo de estudo acerca de conteúdos filosóficos, muitos deles disponíveis de forma confiável na rede mundial de computadores.

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